Na primavera de 2003, em Yellowstone, coisas estranhas começaram a acontecer no mais famoso parque nacional dos EUA.
O mais alto gêiser do mundo, capaz de passar 50 anos sem erupções entra em atividades, entra em atividade, lançando colunas de vapor de água super aquecida a centenas de metros no ar. O solo rachou e aqueceu ao ponto do serviço do parque nacional ter de fechar algumas trilhas. Pouco tempo depois um grupo de bisões caiu morto, vítimas de gases venenosos sob o solo.Imagens de satélite revelavam que algo ameaçador estava acontecendo sob a Terra.
Na internet espalharam-se rumores infundados de que um supervulcão, uma erupção tão grande que ocorre a apenas 700 mil anos estava prestes a explodir.
"Estas coisas acontessem. Você pode olhar para a Terra e ver as cicatrizes."
Mistérios da Ciência pergunta: se Yellowstone vivenciar uma super-erupção, os EUA conseguiriam sobreviver?
A última explosão de um supervulcão ocorreu a 74 mil de anos atrás na ilha de Toba na Indonésia, e poderia dizimar uma população inteira. Ela criou uma mini era de gelo e quase eliminou toda a vida na Terra. Erupções como esta ocorrem em média a cada 700 mil anos.
Muitos cientistas acreditam que sob o parque nacional americano de Yellowstone, famoso por seus gêiseres, exista um super-vulcão. Será verdade? Como ele foi formado? O que acontece se ele explodir? São as respostas para estas perguntas que o documentário vai buscar.
Através de pesquisa foi constatado que em Yellowstone existiram super-vulcões. Na verdade em Yellowstone já existiram três super-vulcões que explodiram a 2 milhões, 1,6 milhões e 600 mil anos atrás, com variação de 100 mil anos para + ou -. Um deles tinha uma caldeira de 100 x 40 km !!!
Hoje, existe um supervulcão? Sim. Estão sendo feitos muitos estudos e o documentário vai apresentar diversas provas de que um supervulcão está mudando a geografia do local, como um lago que é sempre deslocado pela elevação e abaixamento da caldeira, sendo que isto ocorre a milhares de anos, fato confirmado por objetos indígenas encontrados no local.
Qual seria o tamanho de sua explosão? Para responder esta pergunta você conhecerá o sistema de classificação de erupçções vulcânicas, com exemplos de explosões e seus respectivos valores. Um super-vucão seria classificado como nível 8.
Quais os sinais que uma super-erupção prestes a ocorrer dariam antes de realmente acontecer: muitos terremotos, distintos no sismógrafo, e ocorreria o soerguimento do terreno.
E finalmente é simulada a terrível explosão do super-vulcão de Yellowstone. Tudo em um raios de 100 km seria destruído. O resultado ao longo do tempo será apresentado:
- Primeiro dia: fluxos piroclásticos. Um exemplo do poder de fluxo piroclásticos será mostrado: O desastre que ocorreu em 1997 na ilha de Mont Serrat no Caribe. Sua capital foi destruída e hoje só existem escombros e cinzas, é uma cidade fantasma.
- Três dias depois: os céus estariam escuros e mortíferos. Como estaria os EUAs? Aviões e carros paralisados, centenas de incêncios florestais, visibilidade muito baixa, interrompimento de energia elétrica, chuvas que levariam lama aos rios e paralisariam usinas. Provavelmente 500 mil pessoas morreriam na área central.
- Sete dias depois: a 1600 km de distância as cinzas continuariam a cair e a matar pessoas. As cinzas são na verdade rochas pulverizadas, como cacos de vidros pontudos diminutos. O documentário vai mostrar o que acontece a animais e pessoas que respiram cinzas vulcânicas. A Doença de Mari é causado pela parada de funcionamento do pulmãos que descontrola o crescimento dos ossos e após um mês a morte chega.
- Dois anos depois: Os piores resultados ocorrem agora. Os gases permanecem no ar, mudando o clima do planeta. Um exemplo recente é citado. Conheça a história do ano sem verão que ocorreu em 1816, causado pelo vulcão Tampora, em Java, a 16.000 km de distância do local. Um supervulcão causaria um esfriamento muito grande, com gelo e neve mesmo em regiões equatoriais, o que mataria toda a vegetação no solo. A fome chegaria e milhões de pessoas na Terra morreria.
Mas a pergunta crucial: em Yellowstone um super-vulcão pode explodir? E o mais importante: quando?
Para responder quando, a chave é entender a composição do magma abaixo. Antes de explodir, a câmara de magna tem que ter mais de 50% de material derretido. Quanto tem hoje? Apenas 10%... Mas em 2003 cientístas viram sinais como longas rachaduras no solo, o maior geiser do mundo ficou ativo, o solo aqueceu muito, animais morreram com gases mortais saídos do solo. O que significariam estes sinais? Eles fazem parte de um ciclo.
Para finalizar é concluído que é improvável que ocorra uma super-erupção num futuro próximo, mas quando isto ocorrer, os EUA ficariam arrasados assim como o resto do mundo.
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