Trata-se de um espaço onde se vende produtos veterinários e se dá conselhos.
Os medicamentos e os produtos para utilização veterinária têm vindo a conquistar um espaço crescente nas farmácias nacionais. E já são, pelo menos, 260 os estabelecimentos que pelo País têm um Espaço Animal, orientado para a saúde e o bem-estar dos bichos de companhia. O objectivo é chegar aos 350 até final do ano.
"As farmácias já têm montada uma rede a nível nacional com know-how em matéria de medicamentos que pode ser aplicado na utilização veterinária", diz Carlos Godinho, responsável pelo desenvolvimento do projecto. "De acordo com a lei, podem existir estabelecimentos só para venda de medicamentos veterinários. Mas é uma coisa nova, ainda sem expressão em Portugal. "O nosso objectivo é aproveitar a rede de farmácias para com muita facilidade conseguirmos estender a oferta à generalidade do território nacional", acrescenta o responsável, lembrando que o projecto-piloto teve início em 2007.
Longe vai o tempo em que os animais eram tratados com medicamentos para uso humano, cujas doses eram adaptadas às especificidade de cada raça. "Hoje temos no mercado produtos para quase todos os tipos de patologia, estudados e testados especificamente para os animais, o que dá uma garantia muito maior em termos de segurança", conta Carlos Godinho, ele próprio médico veterinário. Além disso, segundo este médico, os medicamentos para uso animal oferecem agora riscos "muito menores", sendo no entanto necessária alguma formação específica por parte dos farmacêuticos.
"É frequente as pessoas chegarem à farmácia com dúvidas sobre a melhor forma de administrar um medicamento que foi prescrito ou com dúvidas sobre a utilização de outros cuja venda é livre."
Por isso, o Espaço Animal inclui acções com uma componente formativa e com um objectivo claro: "Dar aos farmacêuticos ferramentas para que possa existir um aconselhamento correcto sobre a forma de os medicamentos serem administrados sem riscos, quer para os animais quer para os próprios utentes."
Entre as dúvidas colocadas pelos clientes, ganham relevância questões sobre a desparasitação e a utilização de suplementos alimentares.
Assunção Matos, proprietária de uma farmácia na Maia onde esta oferta já existe desde Setembro passado, diz que a procura aumentou quando passou a ser dada visibilidade aos produtos veterinários: "Temos um conjunto de prateleiras com o mais variado tipo de produtos, desde desparasitantes a champôs, por exemplo, e as pessoas começaram naturalmente a fazer perguntas."
Por isso, a farmácia criou uma espécie de "passaporte", onde consta o mais variado tipo de informações sobre os animais de companhia. "Ter um animal em casa obriga a fazer profilaxia e a ter determinados cuidados sob risco de a própria saúde das pessoas ser posta em causa", assinala Assunção Matos, sublinhando que o facto de este espaço existir numa farmácia "confere credibilidade" ao aconselhamento. "Antigamente, todos os medicamentos veterinários estavam armazenados no interior da farmácia, não eram visíveis, e o nosso aconselhamento era menos solicitado", diz a farmacêutica.
"As farmácias já têm montada uma rede a nível nacional com know-how em matéria de medicamentos que pode ser aplicado na utilização veterinária", diz Carlos Godinho, responsável pelo desenvolvimento do projecto. "De acordo com a lei, podem existir estabelecimentos só para venda de medicamentos veterinários. Mas é uma coisa nova, ainda sem expressão em Portugal. "O nosso objectivo é aproveitar a rede de farmácias para com muita facilidade conseguirmos estender a oferta à generalidade do território nacional", acrescenta o responsável, lembrando que o projecto-piloto teve início em 2007.
Longe vai o tempo em que os animais eram tratados com medicamentos para uso humano, cujas doses eram adaptadas às especificidade de cada raça. "Hoje temos no mercado produtos para quase todos os tipos de patologia, estudados e testados especificamente para os animais, o que dá uma garantia muito maior em termos de segurança", conta Carlos Godinho, ele próprio médico veterinário. Além disso, segundo este médico, os medicamentos para uso animal oferecem agora riscos "muito menores", sendo no entanto necessária alguma formação específica por parte dos farmacêuticos.
"É frequente as pessoas chegarem à farmácia com dúvidas sobre a melhor forma de administrar um medicamento que foi prescrito ou com dúvidas sobre a utilização de outros cuja venda é livre."
Por isso, o Espaço Animal inclui acções com uma componente formativa e com um objectivo claro: "Dar aos farmacêuticos ferramentas para que possa existir um aconselhamento correcto sobre a forma de os medicamentos serem administrados sem riscos, quer para os animais quer para os próprios utentes."
Entre as dúvidas colocadas pelos clientes, ganham relevância questões sobre a desparasitação e a utilização de suplementos alimentares.
Assunção Matos, proprietária de uma farmácia na Maia onde esta oferta já existe desde Setembro passado, diz que a procura aumentou quando passou a ser dada visibilidade aos produtos veterinários: "Temos um conjunto de prateleiras com o mais variado tipo de produtos, desde desparasitantes a champôs, por exemplo, e as pessoas começaram naturalmente a fazer perguntas."
Por isso, a farmácia criou uma espécie de "passaporte", onde consta o mais variado tipo de informações sobre os animais de companhia. "Ter um animal em casa obriga a fazer profilaxia e a ter determinados cuidados sob risco de a própria saúde das pessoas ser posta em causa", assinala Assunção Matos, sublinhando que o facto de este espaço existir numa farmácia "confere credibilidade" ao aconselhamento. "Antigamente, todos os medicamentos veterinários estavam armazenados no interior da farmácia, não eram visíveis, e o nosso aconselhamento era menos solicitado", diz a farmacêutica.
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