domingo, 15 de novembro de 2009
Noticia: " Copenhaga vem aí!!"
O objetivo da reunião é negociar um sucessor do Protocolo de Quioto, acordo climático que regula a emissão de carbono pelos países signatários — mas que expira em 2012. Nove em cada dez desastres naturais estão relacionados à mudança climática. Temperaturas cada vez mais altas, enchentes, secas e tempestades afetam a vida de milhões de pessoas. Então, como garantir o crescimento de longo prazo e proteger o planeta? Eles têm que responder a essa pergunta. A nossa sobrevivência e a das outras espécies depende disso.
http://www.youtube.com/watch?v=YdE068iBqIM
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Aquecimento global
Em apenas 30 anos, o aumento foi de 2,75 °C. De acordo com a agência espacial norte-americana (Nasa), o gelo no ártico vem diminuindo 10% a cada década desde 1980. No outro extremo da Terra, a Antártica sofreu elevação de temperatura de 2,5 °C desde 1940. Somente no período posterior a 1997, essa região registou um degelo de 3 mil quilómetros quadrados (embora existam geleiras que aumentaram de tamanho, por causa das alterações nas correntes marítimas).
As principais cordilheiras do mundo também estão a perder massa de gelo e neve. De acordo com o Worldwatch Institute, desde 1850 as geleiras dos Alpes recuaram de 30% a 40%. Artigo da revista britânica especializada Science, de outubro de 2002, afirma que a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas duas décadas.
O Árctico e a Gronelândia estão a derreter- A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No entanto, a temperatura na região era superior à actual nas décadas de 1930 e 1940, sendo os glaciares mais pequenos do que hoje. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido. No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antárctida, onde 90% do gelo do planeta está acumulado; nos restantes 98%, houve um resfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Mesmo um aquecimento de 3 a 6 graus tem um efeito relativamente insignificante já que a temperatura média da Antárctida é de 40 graus negativos. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média havia quintas dos Viking na Gronelândia e também não havia gelo no Árctico.
Os furacões estão cada vez mais fortes- Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.
O nível do mar subiu- A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas zonas litorais, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente, o painel inter-governamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava, o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está provocando nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar.
Os desertos crescem- O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilómetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
As mortes aumentam- A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros factores relacionados directamente ao aquecimento global. Estima-se que em 2030, o número dobrará.
Tsunami do oceano Índico em 2004
Os países mais afetados foram:
Malásia
Bangladesh onas costeiras da África oriental.
O terremoto diminuiu ainda o comprimento dos dias, em 2,68 microssegundos, pelo que depreende-se que a Terra gira um pouco mais rápido do que o fazia antes.